Gente essa postagem acredito que vai ser uma das mais especiais até agora. Isso porque vou falar da minha primeira reportagem no Jornal Nacional. Lógico, seria hipocrisia minha não falar da Juliana Barrivieira, Alysson Maruyama e Daniela Golfieri. Aliás, foi por causa deles que esta matéria gahnou repercussão nacional.
Para assistir a reportagem clique na imagem.
Tudo começou quando na segunda-feira recebi a ligação da conselheira tutelar da cidade de Novais, perguntando se alguém da TV TEM havia ligado para ela, pois tinha um recado na mesa falando que um veículo de comunicação teria entrado em contato com ela. Perguntei para a produção, mas ninguém respondeu. Foi aí que até eu me surpreendi. Ao invés de eu falar que ninguém tinha ligado e desligar, resolvi perguntar para ela se estava acontecendo alguma coisa.
E com muita boa vontade a conselheira começou a contar esta história. Parecia que eu estava psicografando, de tão rápido que eu escrevia. Assim que ela terminou de falar, já pedi telefone, celular, e-mail, só faltou pedir o número do RG, CPF.
De imediato grite a Juliana Barriveira que estava na minha frente e contei toda a história. Na hora ela falou que tínhamos que fazer essa reportagem. Assim que a chefe de reportagem da TV chegou do horário de almoço, contamos a história e assim foi.
A Juliana com toda a sua competência começou a checar mais a fundo a história. Conversou novamente com a conselheira, com a polícia, com promotores. Até que pegamos todas as informações necessárias para fecharmos a reportagem.
Após a coleta de dados, enviamos uma equipe para cidade no outro dia. Foi aí então, que entrou a competência também do repórter Alysson. Depois de ficar por mais de 5 horas parado em frente a casa da mãe adotiva da criança, conseguimos a imagem que enriqueceu a reportagem: a retirada do bebê dos braços da mãe adotiva para levá-lo à um abrigo.
Mas a gente foi além disso. Com a competência também de Daniela, a matéria chegou ao Jornal Nacional. Uma história com imagens e entrevistas exclusivas. E por conta disso, não teria recompensa maior do que ver a reportagem prontinha no telejornal mais assistido do país.
Se para Juliana, Daniela e Alysson já representa bastante, imagine para mim que estou começando ainda no jornalismo. Infelizmente não saiu o meu nome, pois ainda sou estagiário. Mas não sei explicar a felicidade que senti quando vi a reportagem no JN. Espero que essa seja a primeira de muitas. Por isso, gostaria muito de agradecer a todos da TV, pois estou me tornando um bom jornalista (pelo menos espero que sim), é porque tive ótimos profissionais que me ensinaram a ser assim. MUITO OBRIGADOOO!
Peço desculpas se estou muito feliz em contar sobre a reportagem, ainda mais porque a história envolve aí um bebê recém-nascido, que ainda está sem uma família e também por conta do sofrimento da mãe adotiva, que por causa dessa tentativa de burlar a lei, acabou perdendo a guarda da criança. Mas isso é uma outra discussão e acredito que não cabe a nós discutirmos isso. Deixe que a justiça cuide do caso agora.