domingo, 9 de dezembro de 2012

Primeira reportagem no JN

Por Guilherme Vila Real

   Gente essa postagem acredito que vai ser uma das mais especiais até agora. Isso porque vou falar da minha primeira reportagem no Jornal Nacional. Lógico, seria hipocrisia minha não falar da Juliana Barrivieira, Alysson Maruyama e Daniela Golfieri. Aliás, foi por causa deles que esta matéria gahnou repercussão nacional.

Para assistir a reportagem clique na imagem.

   Tudo começou quando na segunda-feira recebi a ligação da conselheira tutelar da cidade de Novais, perguntando se alguém da TV TEM havia ligado para ela, pois tinha um recado na mesa falando que um veículo de comunicação teria entrado em contato com ela. Perguntei para a produção, mas ninguém respondeu. Foi aí que até eu me surpreendi. Ao invés de eu falar que ninguém tinha ligado e desligar, resolvi perguntar para ela se estava acontecendo alguma coisa.

   E com muita boa vontade a conselheira começou a contar esta história. Parecia que eu estava psicografando, de tão rápido que eu escrevia. Assim que ela terminou de falar, já pedi telefone, celular, e-mail, só faltou pedir o número do RG, CPF.

   De imediato grite a Juliana Barriveira que estava na minha frente e contei toda a história. Na hora ela falou que tínhamos que fazer essa reportagem. Assim que a chefe de reportagem da TV chegou do horário de almoço, contamos a história e assim foi.

   A Juliana com toda a sua competência começou a checar mais a fundo a história. Conversou novamente com a conselheira, com a polícia, com promotores. Até que pegamos todas as informações necessárias para fecharmos a reportagem.

   Após a coleta de dados, enviamos uma equipe para cidade no outro dia. Foi aí então, que entrou a competência também do repórter Alysson. Depois de ficar por mais de 5 horas parado em frente a casa da mãe adotiva da criança, conseguimos a imagem que enriqueceu a reportagem: a retirada do bebê dos braços da mãe adotiva para levá-lo à um abrigo.

   Mas a gente foi além disso. Com a competência também de Daniela, a matéria chegou ao Jornal Nacional. Uma história com imagens e entrevistas exclusivas. E por conta disso, não teria recompensa maior do que ver a reportagem prontinha no telejornal mais assistido do país.

   Se para Juliana, Daniela e Alysson já representa bastante, imagine para mim que estou começando ainda no jornalismo. Infelizmente não saiu o meu nome, pois ainda sou estagiário. Mas não sei explicar a felicidade que senti quando vi a reportagem no JN. Espero que essa seja a primeira de muitas. Por isso, gostaria muito de agradecer a todos da TV, pois estou me tornando um bom jornalista (pelo menos espero que sim), é porque tive ótimos profissionais que me ensinaram a ser assim. MUITO OBRIGADOOO!

   Peço desculpas se estou muito feliz em contar sobre a reportagem, ainda mais porque a história envolve aí um bebê recém-nascido, que ainda está sem uma família e também por conta do sofrimento da mãe adotiva, que por causa dessa tentativa de burlar a lei, acabou perdendo a guarda da criança. Mas isso é uma outra discussão e acredito que não cabe a nós discutirmos isso. Deixe que a justiça cuide do caso agora.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Quando fazemos o que gostamos...

Por Guilherme Vila Real

Bem que me falaram que depois que faz os dias, as horas, os minutos passam mais rápidos que o normal. E realmente passam. Mas o tempo voa também quando a gente faz aquilo que gosta. Parece que foi ontem que eu entrei na TV, ou melhor, parece que foi ontem que comecei a faculdade.

   Sai direto do terceiro colegial e fui fazer jornalismo. Quando vi que a duração de quatro anos, confesso que dei uma desanimada. Mas foi impressionante, passaram-se estes quatros anos, já estou me formando, está faltando apenas algumas semanas para a entrega do TCC e está acabando também o meu contrato de estágio.

   Há mais ou menos uns 15 dias, os apresentadores do jornal na hora do almoço começaram a divulgar o e-mail para os alunos de jornalismo, que vão cursar o 4º ano de faculdade no ano que vem, enviarem os currículos para estágio 2013. Gente, é muito difícil explicar a sensação. Logo já meu deu aquele aperto no coração.

   E esta semana mais uma vez fiquei no momento depressão. Isso porque, chego no serviço na terça-feira e estão lá os candidatos a estagiários do ano que vem realizando testes. Eu não sabia o que eu fazia. Cumprimentei quem eu conhecia, mas logo fui para a redação. Chegando lá, passou um filme na minha cabeça. Parece clichê isso que eu estou falando, mas quando a gente ama o que faz, isso realmente acontece.

   Neste momento eu comecei a pensar que está acabando e pensei na possibilidade de não conseguir ser contratado. Mas o pior não é isso, o problema maior são os laços de amizade que eu criei com as pessoas. Foram elas, que desde 2 de janeiro deste ano, me ensinaram tudo, tudo mesmo.

   Não sei explicar o que é trabalhar com todo o pessoal da TV. Fico emocionado sempre ao pensar na hipótese de um dia ter que falar xau para essas pessoas e não falar um oi no outro dia. Mas isso pode acontecer, e além do xau que eu vou dar pra eles eu vou falar apenas outra palavra: OBRIGADO!

Imagem
http://www.sobreadministracao.com/wp-content/uploads/2010/01/relogio.jpg

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Aprendendo com o dia-a-dia

Por Guilherme Vila Real

Depois de tanto tempo sem postar, cá estou eu de volta. Que falta de educação a minha né.

Mas então, hoje vou falar um poquinho sobre a aprendizagem de cada dia. O tempo vai passando, vamos enfrentando situações diferentes a cada minuto e com isso acreditamos que já estamos sabendo tudo, ou pelo menos boa parte das coisas mais importantes.

   Se engana quem pensa assim. Eu mesmo me enganei. Na semana passa me deparei com uma situação, de certa forma, comum, que eu não acreditava que eu não tinha pensado naquela situação. Como todos sabem, a correria do dia-a-dia de um jornalista é fora de série. Na quinta-feira retrasada pediram para eu marcar um link para falar sobre a Festa de São Judas.

   Aceitei na boa. Lógico, pensei que ia ser fácil. Na verdade foi fácil. Mas acontece que por causa da correria e também pela falta de experiência ou vontade de se superar a cada dia mesmo, liguei para o assessor da diocese de Rio Preto. Eu simplesmente pedi um entrevistado para o link. Eis que ele me pergunta, e para a ambientação o que você precisa?

   Gente, eu fiquei sem reposta. Porque eu estava apenas me contentando em arrumar uma pessoa para falar sobre a festa. Mas enquanto o entrevistado fala, o que vamos mostrar? E como eu não pensei nisso, fiquei muito sem graça, mas falei para o assessor: O que você sugere? Mas não falei isso normal não, eu estava morrendo de vergonha.

   Mas agora vejo que não precisava sentir vergonha, afinal, sou estagiário e estou ali para aprender. É um erro a gente pensar que já aprendemos e sabemos de tudo. Pelo menos este é um grande erro meu. Mas o importante é a gente ir atrás, superar este erro e se esforçar para acertar numa próxima oportunidade.

   E foi isso que aconteceu comigo hoje. Me passaram mais um link para eu marcar. Olha que privilégio, nem foi ao ar ainda e eu já estou falando sobre uma notícia que vai ao ar apenas amanhã, no Tem Notícias 1ª edição. Não sei se isso é um privilégio ou se é minha língua que não cabe dentro da boca.

   Mas então, voltando ao assunto do link. Pediram para eu entrar em contato com o pessoal do PoupaTempo para falarmos sobre o agendamento de data e horário pela internet para emitir RG, que vai começar a valer em Rio Preto nesta quinta-feira, dia 01.

No começo o que fiz. Liguei para assessoria e pedi apenas um entrevistado. Mas depois quando eu fui digitar a pauta pensei! Como o repórter vai explicar, para as pessoas em casa, como fazer esse agendamento pela internet. Na hora eu peguei, liguei para assessora e falei para ela que eu precisava de um computador para o repórter mostrar a cara do site e aonde as pessoas em casa devem clicar para fazer o agendamento. Na hora a assessora se empolgou também, já foi atrás e literalmente eu, pela primeira vez, produzi um link.

   Mesmo assim não fiquei satisfeito. Por curiosidade acabei entrando no site onde serão realizados os agendamentos e vi que era um pouco diferente do passo-a-passo que estava descrito no release. Peguei então, realizei um cadastro, só para conhecer todas as etapas do cadastro e agendamento e escrevi tudo bonitinho para o repórter.

   Ainda na pauta, destaquei o momento em que é para o repórter mostrar no computador como fazer. Pelo menos mostrar a cara do site. Aliás, tudo isso é uma novidade, e a gente tem que explicar direitinho para o pessoal em casa.

   Mas calma pessoal, uma coisa é fato: este link não será o melhor da TV, muito menos merecedor de algum prêmio. Mas eu fiquei muito orgulhoso, pois fui além de pedir um simples entrevistado para falar sobre o assunto. Não parece grande coisa, mas para eu, que a cada dia aprendo uma coisa nova, foi super importante.

   Então meu povo e minha pova. Vamos parar de achar que a gente sabe de tudo, pois sempre, mas sempre vai ter alguma coisa que a gente não conhece. E quando isso acontecer, não tenham vergonha igual eu não. Vamos dar a cara a tapa e, como sempre falaram na faculdade, vamos aproveitar para errar agora, enquanto podemos.

Imagens
 http://pactoglobalcreapr.files.wordpress.com/2011/08/ideias.jpg
http://veja.abril.com.br/assets/pictures/53280/lapis-borracha-size-620.jpg?1318884147